Bem-estar

UEL se movimenta para descentralizar testes do coronavírus em Curitiba e estruturar centro de testagem em Londrina

por Mariana Paschoal 31.03.20
A UEL, empresas de Londrina, e as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde se movimentam para que os exames laboratoriais de testagem para o coronavírus sejam realizados também no Hospital Universitário (HU/UEL). Para a estruturação do novo serviço e, portanto a descentralização dos exames realizados apenas em Curitiba, há necessidade  da disponibilização dos kits laboratoriais para Londrina. Este foi o teor de um ofício encaminhado na última segunda-feira (30), em resposta à solicitação feita à Universidade, neste fim de semana, para que disponibilize laboratórios para a realização de testes na cidade. No documento, o Gabinete da Reitoria da UEL afirma que toda a infraestrutura física e de pessoal está à disposição da população de Londrina e do Paraná para a realização dos testes. 
 
De acordo com o vice-reitor da Universidade, Prof. Dr. Décio Sabbatini Barbosa, que é professor e pesquisador do Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da UEL há 35 anos, toda a infraestrutura existente poderia ser utilizada para a realização dos exames, bastando a cessão dos kits. Um levantamento realizado pela equipe técnica demonstrou que estes testes custam em torno de R$ 77 a unidade, podendo ser adquiridos de importadores. 
 
200 exames por dia
 
De acordo com o vice-reitor, a Universidade conta com o Laboratório de Biologia Molecular, integrado ao Hospital Universitário, que poderia ser utilizado com toda a segurança e facilidade de logística. Esse laboratório poderia ter a atuação amplificada com equipamentos que viriam de outros locais, centralizando os exames no próprio hospital. Dessa forma, ele estima que a UEL poderia realizar até 200 testes/dia com a estrutura já existente. "Por isso que é fundamental descentralizar os testes. Para termos agilidade suficiente porque enquanto se espera o resultado este leito não pode ser liberado para outro paciente". 
 
Ainda de acordo com o vice-reitor, o teste em questão está relacionado à biologia molecular. O reagente serve para a extração do material genético (RNA). A partir disso, é utilizada a técnica de ampliação (LPPCR), ou seja, cópias desta amostra são criadas para se obter um diagnóstico exato em tempo real. Com o reagente em mãos, a equipe poderia realizar os testes imediatamente, prestando um serviço importante para desafogar as unidades referenciadas de toda a região.  
 
Com informações e fotos de Agência UEL

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