Bem-estar

Janeiro registrou o maior número de pessoas contaminadas por COVID em Londrina

por Londrinando 02.02.21

As reuniões e comemorações de fim de ano entre amigos e familiares estão mostrando suas consequências através do número de pessoas contaminadas pelo novo Coronavírus em Londrina. O mês de janeiro de 2021 apresentou o maior número de infectados em Londrina desde março de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso de COVID-19. De acordo com os dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no primeiro mês deste ano, 8.361 casos foram confirmados. A nível de comparação, no mês anterior, foram registrados 6.734, em novembro tinham sido registrados 2.544 e em outubro outros 2.403.

O terceiro mês com maior número de infectados é setembro de 2020, quando 4.296 pessoas foram confirmadas com COVID-19. Para diminuir a propagação do vírus, na época, o prefeito Marcelo Belinati decretou a Lei Seca, proibindo o comércio de bebida alcoólica. Isso porque, na época, constatou-se que 50% dos infectados eram jovens. Com a medida, os índices de infestação da doença diminuíram paulatinamente.

Agora, a expectativa é que os casos positivos comecem a cair. “Tivemos uma semana muito delicada, com 600 casos positivos em um único dia. Nos últimos dias, houve uma tendência de redução dos números, mas o mês de janeiro foi o que teve maior número de positivos de toda a pandemia”, alertou o prefeito Marcelo Belinati, durante a live semanal, realizada no último sábado (30).

Segundo o secretário municipal de saúde, Felippe Machado, a média móvel de casos positivos em Londrina está em 330 casos, número puxado para cima em janeiro devido ao registro de 615 resultados positivos somente no dia 27 de janeiro. “Teve um aumento considerável de casos na cidade. A variante nova do vírus é muito mais transmissível do que a anterior e daqui alguns dias vai se sobrepor ao vírus antigo. A boa notícia é que a vacina também cobre essa variante”, explicou o secretário.

Novos leitos de UTI – Nesta semana, a Prefeitura de Londrina ampliou mais 10 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para o atendimento exclusivo de casos de COVID-19, no Hospital do Coração. De acordo com o secretário de saúde, isso deve-se ao fato de que, na semana passada, foi registrado o maior índice de ocupação dos leitos hospitalares exclusivos para o Coronavírus, chegando a 93% da capacidade disponível, que era de 106 leitos de UTI.

Segundo dados atualizados pela SMS, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria exclusivos COVID-19 está em 91,7%, visto que dos 96 leitos disponíveis, 88 já estão ocupados. Já quanto aos leitos de UTI exclusivos, dos 106 disponíveis até a ontem, 85 estavam ocupados, ou seja, 80,2% de ocupação.

Vacina – Além do aumento na quantidade de UTI disponíveis para o atendimento da COVID-19, o Município de Londrina segue rigorosamente o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e o Plano Municipal de Imunização contra a Covid-19. O Município de Londrina já recebeu cerca de 18.500 doses da vacina e está vacinando os idosos conviventes das Instituições de Longa Permanência (ILPs) e os profissionais da área da saúde in loco em todos os hospitais da cidade. Já foram aplicadas 10.457 doses de vacina contra o Coronavírus.

A campanha de vacinação teve início em 20 de janeiro e pode ser acompanhada pelo Vacinômetro. O conteúdo é atualizado diariamente e publicado nas redes oficiais da Prefeitura de Londrina e no Facebook da Secretaria Municipal de Saúde (clique aqui). Após a vacinação destes, que estão na linha de frente, a SMS seguirá vacinando outros profissionais que atendem em clínicas médicas, como os pneumologistas, infectologistas e radiologistas.

Na sequência, o Município abrirá um cadastro para os demais profissionais da área, como farmacêuticos que realizam testes para a COVID-19 na população, e para as pessoas com mais de 60 anos. Na primeira etapa de vacinação cerca de 25 mil pessoas devem ser imunizadas. O próximo público – que deve ser imunizado- são os idosos e as pessoas com comorbidades. Para tanto, Marcelo Belinati foi a Brasília, nesta segunda-feira (1º), para aprofundar o Plano Nacional de Imunização e o calendário de vacinação.

Fiscalização – Outra medida que continua sendo efetiva é a fiscalização da Guarda Municipal de Londrina em conjunto aos fiscais da Secretaria Municipal de Fazenda (SMF). Na noite de sábado (30), os agentes estiveram em um local onde foi constatada a realização de uma festa com aproximadamente 200 pessoas. Os responsáveis foram encaminhados para as medidas cabíveis e deverão responder a um processo criminal por atentar contra a saúde pública.

Aqueles que souberem da realização de festas, baladas, bailes ou outras reuniões semelhantes devem denunciar para a Guarda Municipal no 153 ou pelo WhatsApp (43) 9 9995-0272. Para ajudar na fiscalização, a GM pede que enviem o endereço completo do local e fotos do acontecimento, sempre que possível.

Aulas presenciais – Até o dia 28 de fevereiro está proibida a realização de aula presencial em Londrina, exceto para situações individualizadas de crianças em vulnerabilidade social e econômica ou com dificuldade de aprendizado ou, ainda, sem acesso à internet, entre outras situações específicas. As aulas remotas continuam sendo realizadas.

Cuidados preventivos – Na live semanal do prefeito e do secretário de saúde, ambos reforçaram a necessidade dos cuidados preventivos à COVID-19. O uso das máscaras faciais, de manter o isolamento social e de se lavar as mãos com água e sabão e, quando não for possível, utilizar álcool em gel a 70% são algumas das medidas que continuam sendo primordiais.

Números – O Boletim da COVID-19 em Londrina mostra que há 374 casos ativos da doença na cidade, ou seja, que podem transmitir a doença para outras pessoas. Em Umuarama esse número é de 2.563 pessoas, em Maringá 1.629 e em Foz do Iguaçu de 755. Já para cada um milhão de habitantes há 53.066 cidadãos com o novo Coronavírus no município londrinense. Em Curitiba, esse índice está em 65.913 doentes para cada milhão de habitantes e no Brasil marca 43.391.

Outro índice acompanhado com cuidado é o referente à taxa de transmissão da doença, que está em 1.18. Isso demonstra que a cada 100 pacientes com COVID-19 outras 118 pessoas podem vir a se contaminar com a mesma doença. O percentual de letalidade da infecção marcou 1,88% dos casos até o dia 30 de janeiro. Em Arapongas chegou a marca de 3,27%, sendo que a média no Brasil está em 2,3%.

Desde março de 2020 até o 30 de janeiro deste ano, Londrina registrou 30.234 casos positivos da COVID-19. Destes, 29.291 são de pacientes que estão curados e, infelizmente, 569 de pessoas que vieram a óbito. Aguardam o resultado dos exames, 117 cidadãos e outros 86.693 deram resultado negativo para a doença viral. “Londrina é a cidade do Estado do Paraná com o maior índice de pessoas curadas chegando a mais de 97% de pacientes curados, sendo que já foram realizados mais 117 mil testes RT-PCR, padrão ouro, quase 20% da população de Londrina testada”, informou Machado.


Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Londrina.

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