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Carnaval de Rua em Londrina retorna com cortejo festivo e show no Lago Igapó

por Londrinando 10.02.23

Agregando atividades culturais de caráter formativo, cortejo e bloquinhos de rua para fazer a cidade pulsar com muita música, cores e festejos, o Carnaval de Rua de Londrina retorna após dois anos sem comemorações populares dessa natureza nas ruas da cidade (2021 e 2022), por conta da pandemia de Covid-19. Em 2023, várias atrações celebram o espírito carnavalesco e convidam os foliões londrinenses para as margens do Lago Igapó 2, onde será realizado, no dia 19 de fevereiro, um grande evento público e gratuito aberto a todos.

Conjuntos festivos formados por blocos musicais animarão o público no dia 19, domingo de Carnaval, promovendo um grande movimento coletivo que irá migrar em cortejo dançante até o espaço do Aterro do Lago Igapó. Lá, o bloco Bafo Quente, grupo já tradicional e famoso pelos eventos e festas na região, subirá ao palco para fazer a apresentação final, em show previsto para depois das 18h.

Antes disso, a programação começa logo no início da tarde, às 14h, com uma concentração para recepcionar pessoas das mais diversas faixas etárias e aquecer o clima. Este primeiro momento irá ocorrer na esquina da avenida Higienópolis com a rua Joaquim de Matos Barreto, próximo à ponte sobre o Igapó 2. Deste local, a partir das 16h, os blocos estreantes Barbada – originado da conhecida festa de mesmo nome -, e Rua Eklétika – iniciativa idealizada para o Carnaval 2023, conduzirão o cortejo popular com veículos equipados com sistema de som rumando em direção ao Aterro. A festa terá um minitrio e carreta com músicos tocando instrumentos de percussão e sopro, além DJs, apresentação de dança e outras.

Outra atração do evento será a presença do também estreante bloco de carnaval organizado pela Fábrica – Rede Popular de Cultura, integrante das políticas desenvolvidas pela própria Secretaria Municipal de Cultura. O grupo acompanhará toda a movimentação na região do Lago Igapó, desde o começo dos festejos. O bloco é formado por representantes dos projetos que compõem a rede Fábrica, por meio do qual são ofertadas oficinas de criação cultural e hoje já conta com mais de 30 projetos vinculados, transitando entre várias linguagens artísticas e públicos. Há abordagens voltadas à música, dança, teatro, hip-hop, circo, capoeira e outras, tudo financiado com recursos do Promic.

Segundo o coordenador do programa Fábrica, da Secretaria Municipal de Cultura, Valdir Grandini, membro da equipe responsável pela organização do Carnaval de Londrina 2023, o evento convida o público londrinense e da região a celebrar a retomada da festa popular de rua com blocos e apresentações. Foram dois anos sem edição por conta da pandemia – a última realizada em 2020. “A intenção é oferecer uma festa divertida, plural e repleta de alegria, para que as identidades comunitárias e culturais possam se expressar em blocos carnavalescos, esse é o caráter do carnaval de rua. O período de contenções e restrições da pandemia trouxe muitas dificuldades e tristezas, todos sabemos, e agora é um momento diferente, mais expansivo, de alívio, alegria e sociabilização. Em 2020, milhares de pessoas participaram no Lago Igapó e a expectativa é de uma festa muito bonita novamente”, destacou.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O coordenador e músico do Bloco Bafo Quente, Guilherme Rossini, reforçou o convite ao público para o cortejo do Lago Igapó e show no Aterro, prometendo uma grande e animada folia, repleta de energia e com repertório surpresa. O grupo foi formado em 2006 e toca em diversos eventos e festas, incluindo as de Carnaval, desde 2010. “Ficamos dois anos sem poder tocar no Carnaval, então estamos muito motivados e ansiosos, assim como o público, que vem nos perguntando bastante sobre o evento. É uma grande satisfação participar novamente nesse retorno do carnaval londrinense, a expectativa é alta e acredito que a festa será um sucesso. Estamos nos preparativos desde 2022, alinhando aspectos artísticos e de estrutura. O público pode aguardar o suprassumo do Bloco Bafo Quente, formado hoje por 20 integrantes, em uma festa linda com repertorio recheado de músicas antigas e atuais, bem no nosso estilo e arranjo, incluindo instrumentos de escola de samba, cordas e vozes”, relatou.

Por sua vez, o produtor cultural e coordenador do projeto do bloco Barbada, Bruno Gehring, contou que a expectativa é grande para o cortejo musical que passará pelas margens do Lago Igapó 2. “Será o primeiro ano do bloco de rua Barbada, que vem da Festa Barbada, evento que completa 13 anos em 2023, realizado de forma independente na cidade. Está sendo muito legal participar, é um sonho antigo nosso colocar um bloco na rua e agora vamos concretizá-lo. Para o cortejo do carnaval, teremos um minitrio com nosso DJ residente Ed Groove, acompanhado por músicos de sopro e percussão, tocando músicas conhecidas de vários estilos e épocas”, informou.

Para o produtor cultural e um dos organizadores do Bloco “Rua Eklétika”, Paulo Vitor Miranda, o Carnaval no Lago Igapó será a culminância dos projetos de oficinas formativas realizadas por meio da iniciativa, executada de forma inédita. “A expectativa é demonstrar parte do que foi desenvolvido em todo o processo formativo e construtivo da Rua Eklétika, colocar nossas vozes e corpos como protagonistas da rua. A nossa programação no evento do dia 19 traz dança, performances, Djs e percussão com artistas locais convidados, incluindo as DJs Kachorrona e Daniblack, além de workshop de Vogue com Rennan Almeida e apresentação de dança com a House of Aurora. Nosso bloco deve movimentar mais de 100 pessoas, entre alunos, artistas, parceiros e amigos que estão acompanhando os trabalhos”, adiantou.

Oficinas do projeto Rua Eklétika estão atendendo 90 pessoas, com ações em diferentes linguagens. Foto: Divulgação
Oficinas do projeto Rua Eklétika estão atendendo 90 pessoas, com ações em diferentes linguagens. Foto: Divulgação

Oficinas – As oficinas da Rua Eklétika, em andamento, começaram no último dia 4 e vão até 18 de fevereiro. Cerca de 90 pessoas estão participando das ações formativas, em 12 encontros, ao todo, realizados na Usina Cultural. As abordagens são variadas e focadas nos segmentos de audiovisual, maquiagem criativa, percussão e customização. “Tem sido um processo muito legal, pois, além da troca de saberes, estamos vendo o bloco tomar forma em diferentes linguagens com participação ampla e diversa de pessoas e artistas. Alguns estão tendo seu primeiro contato com algumas linguagens, outros aprimorando técnicas ou experimentando, cada um com suas individualidades e formando um processo diverso”, declarou Paulo Vitor Miranda.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Londrina.
Foto Capa: Emerson Dias

 

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