Disco de Baco Exu do Blues, artista revelação 2018 pelo Prêmio Multishow, foi lançado esta semana e já nasce como um dos melhores discos do ano

Nesta semana foi lançado o álbum Bluesman, do Baco Exu do Blues e até a Beyoncé voltou os olhos para ele – brincadeiras à parte, a artista enviou uma direct message para Baco, que dividiu o feito com seus seguidores via stories.

Para quem não conhece Baco, com seu primeiro disco, Esú (2017), ele levou a melhor em duas categorias no Prêmio Multishow deste ano – Superjúri Canção com a ótima “Te amo desgraça” e Superjúri Artista revelação.

Revelação é pouco! Nessa pegada, o Kanye West da Bahia, como ele se define no Instagram (e também nome de uma das faixas do novo álbum), Bluesman já nasce um clássico e vem sendo apontado como um dos grandes – se não o melhor – disco brasileiro do ano.


Foto: @exudoblues

No Instagram, Baco falou sobre suas motivações: “Queria deixar claro que o bluesman é um disco sobre saúde mental dos negros é um trabalho pra fortificar os nossos!! Girassóis de van Gogh - Suicídio / Me desculpa Jay-Z bipolaridade/ Queima minha pele Depressão / Flamingos Codependência. Fora essas quatro o disco sou eu rasgando tudo que tava intalado por tanto tempo sem me preocupar com punchiline/ métrica / trocadilho ou nada só desabafei no papel porque eu precisava porque eu tava mal. Esse disco sou eu me lembrando todo dia que eu não to bem e que eu preciso me cuidar”.

 



Sobre a capa do álbum, Baco confessou em suas redes sociais que essa foto lhe causou um impacto muito forte: "Essa foto é uma das imagens mais libertadoras que eu já vi. O ser BLUESMAN é não ser o que os outros esperam, é nao se enquadrar em rótulos ou estereótipos, e essa foto do João Wainer de um negro dentro do Carandiru, um dos maiores presídios que o Brasil já teve, representa isso! Com todo esse peso, a foto só exala arte e isso é BLUESMAN PRA C******!!!", explica ele. 

O álbum está disponível no Spotify e tem entre seus destaques a participação de Tim Bernardes e Tuyo nas faixas “Queima minha pele” e “Flamingos”. Na primeira música, que dá título ao disco, ele já dá a letra, sem meias palavras: “A partir de agora considero tudo blues / O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues / O funk é blues, o soul é blues / Eu sou Exu do Blues / Tudo que quando era preto era do demônio / E depois virou branco e foi aceito eu vou chamar de Blues / É isso, entenda / Jesus é blues / Falei mermo”.

 

 

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