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O que você precisa saber para aproveitar Capitólio – MG, na Serra da Canastra, e se encantar com o mar de Minas

por Layse Barnabé de Moraes 16.01.19

Como os meninos do Londrinando bem contaram no vídeo do Youtube esses dias atrás, parece que os londrinenses (e os paranaenses de modo geral) descem todos para o litoral do Paraná e para Santa Catarina e praias e estradas ficam entupidas de gente no final do ano e feriados.

Pensando nisso, muita gente tem optado por destinos alternativos, ainda não tão bombados. O Brasil é gigante e opções incríveis para todos os gostos não faltam. Um dos destinos que mais tem se destacado ultimamente é a Serra da Canastra, que fica no sudoeste de Minas Gerais, a pouco mais de 700 km de Londrina. Para chegar até lá, a melhor opção é ir de carro (a estrada é boa e pedagiada) ou de ônibus até Ribeirão Preto, depois pegando outro ônibus para Capitólio, Passos, Alpinópolis ou qualquer cidadezinha por perto – a dica é procurar no Airbnb para garantir preços bons e experiência mais genuína, principalmente nos sítios da região.

Segundo informações do site Serra da Canastra, a região possui alguma das mais deslumbrantes e desconhecidas paisagens brasileiras, que foram descobertas pelo turismo depois de muito tempo isoladas, há poucos anos, entrando para os roteiros de viagem daqueles que gostam de turismo ecológico, com direito a natureza, cachoeiras, lagoas, canyons e pedreiras: “A região ecoturística da Serra da Canastra tem mais de 200 mil hectares e abrange 6 municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e tem a portaria principal a 8 km de São roque de Minas. Dentro do Parque Nacional estão alguns dos mais belos cartões postais do Brasil, como a cachoeira Casca D’Anta, de quase 200 metros, a primeira grande queda do ‘velho Chico’”.

Então anota aí as dicas do que você não pode perder por lá:

 

Faça um passeio de lancha no Lago de Furnas


Foto: João Ricardo Almada

Não é por acaso que o Lago de Furnas é chamado de “mar de minas”: ele é um dos maiores lagos artificiais do mundo, englobando 34 cidades! A construção da hidrelétrica de Furnas, entre a década de 1950 e 1960, formou uma nova paisagem encantadora, com matas, canyons, cachoeiras e água cor de esmeralda e cristalina - tá vendo a água aí da foto? Não faz jus à realidade, e é muito mais bonita pessoalmente. O passeio de lancha pelo Lago de Furnas é o top 1 do lugar: não dá pra perder. Com duração aproximada de 4 horas e preço médio de R$ 150 por pessoa, a lancha costuma fazer paradas estratégicas nos pontos mais bonitos, como a cachoeira Lagoa Azul, onde é permitido nadar – por ser represa, a profundidade é grande, então coletes salva-vidas estão á disposição sempre.



Conheça a Pedreira


Foto: João Ricardo Almada

A Pedreira parece que tem photoshop na vida real, de tão linda. O local antes era uma pedreira de onde era extraído quartzito. Por conta das implosões, um lençol freático foi atingido e a pedreira foi fechada. O resultado, depois de anos, é um cenário único, com uma lagoa de água MUITO transparente, entre o azul e o verde – ótima para nadar, boiar e tirar fotos incríveis, já que não tem correnteza. Como o local não tem estrutura e nem árvores (pedreira, lembra?), prepare o protetor solar! Apesar de ser gratuita, é de difícil acesso para quem não tem um 4x4 e não conhece o caminho, então o melhor a fazer é contratar um dos guias da região, como o Vinicius, da MRVPasseios.

 

Experimente o famoso Queijo da Canastra

Típico da região, não dá pra ir para a Serra da Canastra e não experimentar (ou trazer para casa) o Queijo da Canastra, produzido há mais de duzentos anos de forma artesanal e feito de leite cru. “O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado. Desde maio de 2008 o queijo canastra é patrimônio cultural imaterial brasileiro, título concedido pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, explicam no site da Serra da Canastra.

 

Coma no Restaurante Turvo

Pertinho do Mirante dos Canyons, o Turvo é o point gastronômico da região. O público aprova e a lista de espera na temporada é grande! Mas o aguardo vale a pena para comer o melhor peixe da região, com destaque para a traíra e para a tilápia em múltiplas versões. O preço não é dos mais baratos, mas os pratos são grandes e servem várias pessoas.

 

Desbrave as cachoeiras da região e termine o dia observando o Mirante dos Canyons

Foto: João Ricardo Almada

É pra desbravar, mas com cuidado, ok? Há muitas opções de cachoeiras e é indicado optar pelas pagas, para garantir a presença de guias e uma mínima estrutura – a região já sofreu com trombas d’água, um fenômeno natural que é uma espécie de tsunami de água doce, então é preciso estar atento e seguir as indicações dos guias. Entre as cachoeiras mais legais, estão na lista: Paraíso Perdido, Pé da Serra, Vikings e Dicadinha. Entre uma e outra, ou no final do dia, não esqueça de passar no Mirante dos Canyons, onde dá para ver o Lago de Furnas lá do alto. A vista é absurdamente bonita e não dá para ir embora sem ver!

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