Quem é pé-vermelho sabe: há sabores clássicos aqui da cidade que não têm como deixar passar! Todo londrinense que se preze tem ao menos um queridinho... E para ajudar londrinenses e forasteiros a entender quais são os sabores mais simbólicos da segunda maior cidade do Paraná, fizemos uma lista de quatro delícias emblemáticas daqui para você aproveitar!

Se você ainda não conhece algum, corre experimentar esses clássicos atemporais da terrinha junto com os seus amigos e familiares:

Coma um Sashimi de tilápia no Madalena

O Madalena é um bar de clima boêmio, mesinhas quase na calçada e amplo cardápio. Ideal para aquele happy hour com os amigos! À frente do estabelecimento, José Miguel Aidar conta que os pratos que mais saem, principalmente no verão, são os frios, como o sashimi de tilápia e o ceviche. Mais há também aperitivos variados, como moela e isca de peixe, além, claro, da tradicional feijoada de sábado.

O Madalena tem 30 anos de história, ficou 2 anos com a Madalena, por isso nome, depois passou por um segundo dono, que ficou com ele por 18 anos, e agora José segue como proprietário há 10 anos: “Antes não tinha à la carte e hoje tem... tudo vai mudando. De quinta-feira sempre tem uma comida diferente, como paella. E assim vamos indo. Mas o prato mais vendido da casa é o sashimi de tilápia, que é o mais clássico”. A clientela é fiel: “tem clientes aqui que antes de eu ser o dono já frequentavam”. A porção de sashimi de tilápia, fresquinha e leve, acompanha repolho, shoyo, gengibre e raiz forte.

Vai lá: R. Belo Horizonte, 219

Beba uma vitamina e coma um pastel na Vitamina da Sergipe

A vitamina da Sergipe começou em 1968, sempre no mesmo ponto. Primeiro como quitanda, depois veio a vitamina e a pastelaria, transformando-se no clássico londrinense que a gente conhece hoje.  Wilson Sekiama conta que todo dia é a mesma rotina: “a gente sente o carinho que as pessoas têm pelo lugar. Virou uma tradição de Londrina, então é gostoso ver as pessoas satisfeitas”. Wilson confessa que todo mundo pergunta sobre a expansão, já que seria uma boa ter a vitamina rodando por aí em outros pontos, mas eles gostam mesmo é de manter a tradição e não pensam nisso por enquanto. A vitamina, segundo ele, não tem segredo: “É só selecionar os ingredientes certos e as frutas certas”. A receita? Banana-maçã, maçã, abacate, leite e açúcar. Mas quem tenta fazer em casa diz que não fica igual... A magia, ao que parece, acontece ao se sentar no balcão e tomar a vitamina acompanhada de um pastel frito na hora (o mais vendido é o de carne), sem esquecer do delicioso vinagrete.

Vai lá: R. Sergipe, 381 

Monte o suco que você quiser no Suco da Rodoviária

O conhecido Suco da Rodoviária na verdade se chama Renato Sucos e está há 32 anos na rodoviária de Londrina, mas existe antes disso, desde a antiga rodoviária. Jéssica, que trabalha lá há nove anos, conta que o suco não tem segredo: “A gente não economiza na fruta e nos ingredientes” e confessa: a receita clássica vai leite condensado e açúcar – mas dá pra pedir sem. O sabor mais famoso por lá é o morango e framboesa com leite, mas toda mistura com morango faz bastante sucesso. As combinações, no entanto, são infinitas e podem ser escolhidas pelo cliente de acordo com a criatividade. Coco com abóbora, por exemplo, é um dos mais diferentões e também um dos preferidos da Jéssica, que brinca: “Eu fico muito brava quando as pessoas vêm aqui e pedem suco de laranja”, devido à imensa quantidade de opções. O sucesso é tanto que pessoas vão até a Rodoviária especificamente para isso: “Esses dias de manhã veio um rapaz de Maringá só para tomar o suco. Chegou aqui, pediu duas jarras e foi embora”, completa Jéssica. Além dos sucos, lá também vende frutas variadas, mas é mesmo o sabor clássico londrinense que faz com que o local ganhe filas gigantes nos dias de mais movimento.

Vai lá: Av. Dez de Dezembro, 1830

Coma um bolinho de carne no Bar do Tomio

O Bar do Tomio, no coração da Vila Brasil, existe desde 1977 e tem aquele clima de bar de bairro que a gente ama: a casa do Seu Tomio Chimazaki fica lá atrás e a varanda, o quintal e o ambiente interno do bar ficam lotados todos os dias, com direito á fila de espera de mais de hora – por isso, chegue cedo, lá pelas 17h30! Lá no comecinho do bar, eram três portas: “uma era bar, outra mercearia e a outra era quitanda”, conta Edna, filha do Seu Tomio – “ele tem 70 anos e ainda fica o tempo todo presente, cuidando de tudo”, completa ela. O cardápio de hoje, que fez do Tomio um clássico, começou a partir de 2001 e foi todo pensado pela Dona Rosa, esposa do Seu Tomio. “A gente comeu muito bolinho de carne até chegar nessa receita... Hoje são mais de 40 kg de carne por dia, então o bolinho de carne é o que mais sai. A pessoa começa com o bolinho de carne, mas daí vai para a coxinha de carne, depois para o bolinho de bacalhau, para o espetinho de tilápia e por aí vai”.  O sucesso tem razão de ser: ambiente descontraído, cerveja gelada e barata + salgados deliciosos a preços muito justos. Além disso tudo, Edna está certa: “As pessoas se sentem em casa aqui”.

 Vai lá: R. Venezuela, 490

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