Bem-estar

Terapias naturais: uma alternativa para se tratar por inteiro e não se limitar a um sintoma

por Londrinando 13.02.19

À frente da Almanize, a terapeuta natural Marna Sakalem é bióloga de formação, com pós-graduação na área de psiquiatria. No seu mestrado em psicofarmacologia (UNIFESP), ela pesquisou fitoterapia e plantas medicinais, focando na Passiflora (Maracujá). No doutorado (WWU/USP) em neurociências e comportamento, feito na Alemanha, ainda no Departamento de Psiquiatria, ela conta que começou a se questionar: “Continuei a trabalhar com transtornos de humor, doença neurológica... foi quando eu pensei: estou estudando as doenças, mas não estou estudando como tratar. Daí fiquei com isso na cabeça”.


A terapeuta natural Marna Sakalem

Foi aí que a Marna pensou que poderia fazer uma outra formação e, de volta ao Brasil há dois anos, resolveu se formar terapeuta. Com um amplo curso de abordagens terapêuticas, ela escolheu suas práticas preferidas: Florais de Bach, Florais Saint Germain (terapias através de essências de flores e plantas), fitoterapia (ciência que estuda as plantas medicinais e o uso das mesmas no tratamento de doenças), cromoterapia (terapia das cores), auriculoterapia (estimulação de pontos na orelha), aromaterapia (terapia através de óleos essenciais) e Reiki (terapia japonesa de energização, cura e equilíbrio). “Na cromoterapia, por exemplo, posso focar exatamente onde a pessoa está com dor. Como ela é com a ponteira, o efeito é bem direcionado. O vermelho, por exemplo, é para dar ânimo, para estimular, para querer viver, mas aumenta a pressão sanguínea... então uma pessoa que tem hipertensão não pode usar. Por mais que seja mais natural, tem que ter cautela também”, explica ela.

 
Ponteira de cromoterapia

“Com o Reiki, conhecido como cura pelas mãos, a gente ajuda energizar a pessoa para ela ficar equilibrada”, completa.  Marna também reforça que o Reiki não tem nada a ver com passar a própria energia para o paciente: “Eu geralmente vinculo o Reiki à caneta de cromoterapia. Se tem algum chakra em hipofunção ou hiperfunção, ou seja, muito ativo ou pouco ativo, eu já consigo ajudar a equilibrar junto com a cromoterapia”. Segundo ela, O Reiki não é vinculado a nenhuma religião, mas Marna ressalta que a indicação primordial é que a paciente pense em coisas boas enquanto ele está sendo aplicado. Ela conta que, no curso de Reiki, do qual ela tem mestrado, as pessoas são treinadas para perceber onde existem bloqueios, o que precisa de mais atenção ou menos atenção: “Depois que terminou, eu peço para o paciente acordar e vou confirmando os problemas que percebi ali”.


Material da auriculoterapia

Já com a auriculoterapia, Marna explica que ela nada mais é do que uma espécie de acupuntura, mas voltada apenas para a região da orelha. Ela não usa agulhas: “eu trabalho ou com cristais energizados para a cura ou com sementes”.

“A fitoterapia, por exemplo, por mais que tenha gente que seja cético, não tem como você não falar que uma planta medicinal não tem efeito. Ela tem composto químico! Mas a gente ainda percebe um pouco de ceticismo, mas vai além do não ver, tem a questão química por trás”, esclarece Marna.

 

Muito além de um sintoma

Equilibrando o lado científico e rigoroso de sua formação acadêmica, principalmente na parte de transtornos psicológicos, que foi a área sobre a qual a Marna mais se debruçou em suas pesquisas, ela explica que se atentou para a urgência de ir além do sintoma quando teve acesso ao dado da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a depressão será a doença mais incapacitante do mundo até 2020: “Essa decisão de optar por trabalhar com terapia é porque eu saí do meio acadêmico e eu sei o quanto isso é emergente e muito comum. Eu gosto muito da abordagem holística porque a gente não tenta entender o sintoma, a gente tenta entender a causa, o que o corpo está mostrando. Nosso corpo é muito sábio, então às vezes não é sobre você tomar o analgésico para parar de sentir, mas para entender”.


Marna aplicando Reiki

Apesar de ser vista como uma terapia natural, Marna ressalta que há sempre a preocupação de seguir sempre a orientação de um profissional capacitado: “A gente tem essa falsa noção de que tratamento natural não dá nada, mas há que ter cuidado, porque às vezes duas plantas juntas podem não combinar e existem até mesmo algumas que cortam o efeito de outros remédios, como o anticoncepcional, por exemplo”, explica ela.

Marna atende no Juntus da Faria Lima (nº 755) e da Goiás (nº 1774), em empresas e também está aberta a atender sob domicílio. Seu preço é fixo (R$ 110) e engloba as práticas terapêuticas que ela julgar ideais para cada caso: “Raramente eu trabalho com uma técnica só. Então a pessoa vai chegar, eu vou conversar com ela, ver o que a trouxe aqui e pensar se não tem a indicação de alguma outra terapia, diferente às vezes do que ela veio procurar. A frequência depende da necessidade, mas geralmente é mensal ou, em alguns casos, uma vez por semana. Mas sempre vai depender da demanda do paciente”.

 

Mais informações: Marna Sakalem – 43 99197-0707 | Site Facebook Almanize

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