O jovem que termina o ensino médio se vê de frente a uma decisão muito importante e que pode definir toda a sua vida profissional: a escolha de um curso de graduação para fazer. Muitos adolescentes, por saírem da escola ainda muito novos, não sabem exatamente o que querem exercer profissionalmente e ficam confusos com a quantidade de opções disponíveis nas universidades. Por isso, conversamos com a psicóloga Maria de Lourdes Sperandio, que deu algumas dicas para quem está nessa situação, ou conhece alguém que está angustiado e não consegue optar por um curso específico.

Faça o que ama

Sabe aquela história de “escolha um trabalho que você ama e você nunca terá que trabalhar um dia sequer na vida”? Pois é. Isso também vale na hora de escolher um curso de graduação. Essa, inclusive, é a principal dica da Maria de Lourdes, que também é coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras, aos jovens que estão prestes a entrar no ensino superior: “você só vai ser um bom profissional quando fizer o que gosta. Caso contrário, a tendência vai ser mudar de curso depois. E mudar de curso é um investimento de toda natureza: financeira e psicológica”, afirma.

Não se deixe influenciar

Fazer o que ama só diz respeito a você. Só você sabe, realmente, como é a sua personalidade, seus gostos e quais são suas aptidões. Essa é a segunda dica da professora de psicologia da Pitágoras: “apesar de ser importante conversar com outras pessoas e buscar um direcionamento com pais e amigos, principalmente quando os jovens não têm ideia do que fazer, não se pode deixar que outras pessoas imponham opiniões”, explica. Para Maria de Lourdes, pessoas que seguem uma profissão imposta por familiares, por exemplo, estão fadadas a serem infelizes profissionalmente.

Busque informações

A terceira dica valiosa da professora é: “conheça as profissões. Busque pessoas que exerçam profissões em áreas de interesse, converse com elas, visite faculdades, entreviste professores, entenda o que o profissional daquela área faz”.

Isabela Caldeira Brazzale, aluna de Publicidade e Propaganda da Pitágoras seguiu esse conselho e conversou com uma amiga que está no último ano do mesmo curso. Até o ano passado, Isabela cursava Serviço Social, mas sempre se interessou pela área de comunicação. “Ao entrar em Serviço Social, percebi que tinha uma visão superficial do curso, que abrange muita coisa. Percebi também que não me via como assistente social e a comunicação sempre voltava na minha mente”, relembra a estudante que, inicialmente, pensava em cursar Relações Públicas, mas mudou de ideia no meio do caminho e optou pelo curso que forma assistentes sociais.

A estudante fez três anos do curso até decidir escolher pela própria vocação e vontade. “Fui levando até não aguentar mais. Não adianta insistir em algo que não vai te fazer feliz”, comenta Isabela. Felizmente, no caso dela, a família foi compreensível, a mãe aceitou todas as escolhas que a filha fez e, segundo a estudante, sempre soube que Serviço Social não a faria feliz. Mas isso não acontece com todos os jovens. Por isso, Maria de  Lourdes foca também na dica para os pais: a vida dos filhos é uma vida diferente. Conversar e orientar são atos importantes, mas é essencial que eles mesmos façam as próprias escolhas, afinal, “a escolha profissional é uma escolha de vida. Ou você fica infeliz, ou você opta por se sentir realizado para sempre”, conclui.

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