A Mostra Nacional de Artes Cênicas – FILO 50 + 1 começa na próxima quinta-feira (24) e continua até 5 de novembro, com uma agenda de espetáculos, oficinas, palestras e encontros. O evento faz parte da segunda etapa da edição especial do Festival Internacional de Londrina (FILO), o FILO 50 + 1. Os ingressos começaram a ser vendidos no último sábado e podem ser adquiridos pela internet ou na Loja Ciranda (R. Hugo Cabral, 656), em horário comercial. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Confira a programação de espetáculos:

24/10 - QUINTA-FEIRA

Refúgio

ALEXANDRE DAL FARRA (SÃO PAULO – SP)

Em um contexto aparentemente cotidiano, algumas pessoas começam a ir embora, não se sabe para onde nem para quê. Uma mulher procura entender o que está acontecendo, seu marido a acompanha nesta busca. O mundo ao redor deles caminha para uma completa desestruturação, e ela mergulha cada vez mais em uma angústia sem solução, até que tudo se transforma em algo completamente novo e estranho. Nada se explica completamente. A linguagem lacunar das personagens não se deve às suas características psicológicas, mas sim a uma indefinição objetiva da própria realidade. A trama flerta com o ambiente do thriller, por um lado; por outro, com o teatro do pós-guerra europeu – com uma inversão a partir da qual poder-se-ia arriscar denominá-la uma peça de pré-guerra.

FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Alexandre Dal Farra. Elenco: Fabiana Gugli, Marat Descartes, André Capuano, Carla Zanini e Clayton Mariano. Cenário e desenho de luz: Marisa Bentivegna. Operação de luz e coordenação técnica: Raquel Balekian. Música e desenho de som: Miguel Caldas. Operação de som: Tomé de Souza. Cenotécnica: Rogério Santos. Figurino: Eduardo Climachauska. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Direção de produção: Palipalan Arte e Cultura. Fotos: Otávio Dantas.

Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 80 min
Apresentação: 20h no Teatro Mãe de Deus – Av. Rio de Janeiro, 670

25/10 - SEXTA-FEIRA

Bizarria: substantivo feminino, boa postura

NÓS CLANDESTINAS (LONDRINA – PR)

Quatro mulheres artistas evocam suas próprias experiências, e também de outras mulheres, por meio de histórias entremeadas, na criação de um momento íntimo, de honestidade e partilha entre atrizes e espectadores. Bizarria… propõe uma experimentação cênica que caminha na fronteira entre a performance-arte e o teatro contemporâneo, numa montagem composta por instalações visuais e sonoras que dialogam com as atrizes em cena. O espetáculo é resultado de uma pesquisa que previa ações formativas e performativas para mulheres, de modo a acessar histórias e memórias relacionadas ao universo feminino, buscando ressignificar o lugar da mulher na sociedade.

FICHA TÉCNICA

Direção: Nós Clandestinas. Elenco: Drica Nunes, Mel Campus, Raquel Palma e Renata Santana. Sonoplastia, instalações, figurino: Nós Clandestinas. Iluminação: Nós Clandestinas, Ricardo Barros (Carioca) e Mel Campus. Operação de som e luz e performance: Mel Campus. Produção: Nós Clandestinas. Assistente de Produção: Natália Viveiros. Projeto Gráfico: Nayara de Souza. Fotografia: Sthepanie Dias Massarelli. Dramaturgia: Nós Clandestinas, a partir de relatos, memórias e histórias de mulheres.

Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 105 min
Apresentação: 20h na Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura UEL – Av. Celso Garcia Cid, 205

26/10 - SÁBADO

Árvores Abatidas ou Para Luís Melo

CIA. STAVIS-DAMACENO (Curitiba/PR)

Uma mulher que em um jantar artístico, em homenagem ao famoso ator do Teatro Nacional, percebe que está, na verdade, em uma reunião de talentos medíocres. Arrependida de ter aceitado o convite, e enquanto espera o famoso ator, que nunca chega, ela reflete sobre sua vida e o meio que a cerca, sob a lembrança de uma grande amiga de todos enterrada naquele mesmo dia. O texto foi escrito especialmente para Rosana Stavis, uma das grandes atrizes do teatro brasileiro, comemorar seus 20 anos de teatro. O enredo é descrito pelo autor, Marcos Damaceno, como uma ode de amor ao teatro, em que reflete as delícias e as desgraças da vida artística.

FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Marcos Damaceno, a partir da obra de Thomas Bernhard. Com Rosana Stavis. Iluminação e cenografia: Waldo Leon. Composição, adaptação, arranjos e direção musical: Gilson Fukushima. Violinista: Filipe Pinheiro. Figurinos: Maureen Miranda. Poster Art: Foca Cruz. Fotos: Elenize Dezgeniski. Realização: Cia. Stavis-Damaceno.

Classificação Indicativa: 18 anos
Duração: 90 min
Apresentação: 20h na Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura UEL – Av. Celso Garcia Cid, 205

27/10 - DOMINGO

Encontro de Gigantes

NÚCLEO ÁS DE PAUS (LONDRINA – PR)

Nesta aula-espetáculo, o Núcleo Ás de Paus lança uma proposta de compartilhamento da prática da perna de pau, possibilitando brincadeiras e vivências teatrais com várias comunidades. O grupo estará na Vila Marízia (zona leste de Londrina) para mais uma experiência lúdica, em que crianças e adolescentes possam se descobrir gigantes por meio dessa brincadeira com as pernas de pau, que atravessa épocas e permeia diversas culturas. A aula-espetáculo é gratuita e aberta a pessoas de todas as idades.

FICHA TÉCNICA

Direção e Produção: Núcleo Ás de Paus. Dramaturgia: Camila Feoli. Elenco: Adalberto Pereira, André Demarchi, Camila Feoli, Luana Rodrigues e Thunay Tartari; Cenotécnico: Rogério Francisco Costa; Registro Audiovisual: Arthur Ribeiro. Fotografia: Jaqueline Vieira. Arte Gráfica: Studio Lasca.

Classificação indicativa: Livre
Duração: 120 min
Apresentação: 11h30 na Vila Marízia – Quadra da Rua Saturnino de Brito (em frente ao nº 92) 
Gratuito

Mazelas

J.P. PRODUÇÕES (LONDRINA – PR)

Monólogo que retrata um dia na vida de um morador de rua na grande São Paulo, que foi agredido por não ter a nota fiscal de seus cobertores em um carrinho de supermercado. Inspirada em um evento real, de agressão a moradores de rua nessa cidade, o espetáculo discute questões que vão além das experiências que vemos todos os dias. Pautado em entrevistas com moradores de rua, busca compreender quais são suas principais aflições, medos, buscas, desejos, sonhos. Um retrato das mazelas que assolam mais de 100 mil pessoas em todo o Brasil.

FICHA TÉCNICA

Direção: Julia Pereira. Elenco: Leandro Benevides. Produção: Julia Pereira, Leandro Benevides

Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 50 min
Apresentação: 18h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

Homem ao Vento

CIA. STAVIS-DAMACENO (CURITIBA – PR)

Dramaturgia mais recente do curitibano Marcos Damaceno, vencedora do Prêmio Shell 2018, Homem ao Vento coloca o espectador em uma sala de ensaios. No espaço, nove atores tentam entender e dar andamento aos preparativos de uma peça melancolicamente cômica, repleta de confusões e perturbações próprias da mente do homem contemporâneo. As relações aparentemente caóticas entre os personagens – e mesmo entre os atores – vão se transformando no decorrer da peça, revelando universos complexos entre pai, mãe e filho, homem e mulher, homem e menino, vida e arte, o amor e a morte, a ordem e o caos, a memória e a invenção.

FICHA TÉCNICA

Texto: Marcos Damaceno. Direção: Marcos Damaceno e Rosana Stavis. Elenco: Rosana Stavis, Bruna Spínola, Bruno Anacleto, Consuelo Schoemberger, Fabiano Timmermann, Heleno Rohn, Lucas Buzato, Marrara Mara e Samuel Gallo. Iluminação: Beto Bruel. Figurinos: Ranieri Gonzalez. Porte art: Foca Cruz. Realização: Cia.Stavis-Damaceno.

Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 70 min
Apresentação: 19h30 na Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura UEL – Av. Celso Garcia Cid, 205

28/10 - SEGUNDA-FEIRA

Mazelas

Apresentação: 18h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

29/10 - TERÇA-FEIRA

Um Bourbon Para Faulkner

APOLO THEODORO, DONIZETTI BUGANZA, BRUNO BAZÉ (LONDRINA – PR)

A vinda do escritor William Faulkner ao Brasil, no ano de 1954 (cinquentenário de São Paulo), é o mote deste trabalho, que tem dramaturgia de Marco Antonio Fabiani. Faulkner participaria de um Congresso Internacional de Escritores. Era uma celebridade literária, Prêmio Nobel em 1949. Um acontecimento cultural da maior importância. Mas ele, um sujeito áspero, encrenqueiro e difícil, não compareceu ao congresso. Permaneceu por uma semana no Hotel Esplanada, bebendo e conversando com o garçom.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgo: Marco Fabiani. Diretor: Silvio Ribeiro. Produção: Christine Vianna. Elenco: Apolo Theodoro, Donizetti Buganza, Bruno Bazé. Assistente de Direção: Igor Castro. Figurino: Ana Carolina Ribeiro. Cenografia: Caco Piacenti. Iluminação: Luiz Eduardo Pires. Sonoplastia: Fabrício Martins. Fotografia: Sandro Branco. Filmagem: Carlos Fofaun. Assessoria de Imprensa: Mário Fragoso

Projeto Faulkner no Brasil (Lei Rouanet), Pronac 177283, Lei de Incentivo à Cultura. Patrocínio: Unimed, Unimed Paraná, Plaenge. Parceria: Funcart, Aarpa. Apoio: Rádio UEL, Teatro Mãe de Deus, Oficina dos Lustres. Promoção: Instituto Viola Caipira. Ministério da Cultura, Governo Federal.

Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 60 min
Apresentação: 19h no Centro Cultural Sesi/AML – R. Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130 (Concha Acústica)

Na Gaveta De Baixo

ANA KARINA BARBIERI (LONDRINA – PR)

Criação autobiográfica da atriz Ana Karina Barbieri, sob o olhar do professor e diretor Aguinaldo de Souza, este solo faz referência à dançarina moderna Martha Graham e à escritora Clarice Lispector como figuras femininas cujos corpos-vozes ecoam no corpo-atriz que Ana representa. Voltada para sua própria vida, em episódios selecionados e trabalhados artisticamente, ela realiza um conjunto de ações e textos que vão de uma aparente clareza até o hermetismo estético. A peça também traz momentos de elaboração da perda do pai da atriz, ocorrida em 2014, durante o processo criativo deste trabalho.

FICHA TÉCNICA

Criação: Ana Karina Barbieri. Olhar: Aguinaldo de Souza. Iluminação: Camila Rodrigues. Operação de luz: Carol Vaccari. Operação de som/mídias: João Mosso. Foto: Valéria Felix e Fabio Alcover. Projeto gráfico: Lasca.

Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 50 min
Apresentação: 20h30 na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

30/10 - QUARTA-FEIRA

Como Seria Se Fosse

CIA. TEATRO DE GARAGEM (LONDRINA – PR)

Depoimentos de vida e provocações de quatro personagens (Gari, Homem sem chão, Caixeiro-viajante e Performer) trazem à tona complexas questões políticas, sociais e existenciais, e revelam as consequências da violência contra uma nação subjugada por governantes predadores de direitos humanos. O espetáculo discorre sobre invisibilidade e dignidade humana, arte, liberdade, censura, manipulações midiáticas, a partir da crítica sobre a repetição e perpetuação de ideias, padrões e comportamentos excludentes e opressores na sociedade contemporânea.

FICHA TÉCNICA

Direção, pesquisa, textos e atuação: Everton Bonfim. Assessoria artística e iluminação: Camila Fontes (TOU teatro). Operador de luz: Lucas Campos. Operador de som e contrarregra: Gabriel Evangelista. Arte gráfica: Daniele Stegmann. Apoio: Botequim Esperança, Vila Cultural Flapt e DAC – Divisão de Artes Cênicas/UEL. Realização: Cia. Teatro de Garagem. Fotos: Camila Fontes.

Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 45 min
Apresentação: 19h no Centro Cultural Sesi/AML – Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130 (Concha Acústica)

31/10 - QUINTA-FEIRA

Domadores de Lhamas

COMPANHIA CLAC (LONDRINA – PR)

O Palhaço Arnica é o dono e mestre de cerimônias do Circo Coscosca e contrata uma nova atração internacional: Os Domadores de Lhamas. Só que os novos contratados se atrasam para o show. Ele recorre, então, ao seu fiel escudeiro Geleia para entreter a plateia enquanto os “verdadeiros artistas” não chegam. Domadores de Lhamas é o mais recente trabalho da companhia londrinense, com Luís Henrique Silva e Adriano Huhn. Diversão para todas as idades.

Elenco: Adriano Huhn – Palhaço Geleia, Luís Henrique Silva – Palhaço Arnica. Técnico: Miguel Matoso. Direção: Coletiva. Fotografia: Rei Santos.

Classificação indicativa: Livre
Duração: 40 min
Apresentação: 19h no Centro Cultural Sesi/AML – Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130 (Concha Acústica)

Isto É Um Negro?

EQUEMÉGOSTA? (SÃO PAULO – SP)

O espetáculo é um estudo sobre o que é ser negro e negra no Brasil e, especificamente, sobre o que é ser um artista negro(a) no País hoje. Algumas perguntas e tentativas de respostas permearam a construção desse dispositivo: como discutir negritude e questões raciais a partir de experiências singulares? Por outro lado: como transformar teoria em cena? O grupo elaborou as questões que tenta materializar em cena. A montagem evidencia o racismo como prática estrutural no Brasil, explicitando como essa norma se dissipa para todas as ordens de convívio, no desejo de construir estratégias de diálogo sobre essa atitude que se perpetua.

FICHA TÉCNICA

Atores: Ivy Souza, Lucas Wickhaus, Mirella Façanha e Raoni Garcia. Direção: Tarina Quelho. Codireção: Lucas Brandão. Dramaturgia: Mirella Façanha e Tarina Quelho. Som : Tom Monteiro. DJ/Som : Fernanda Feliz. Luz: Lucas Brandão. Fotos: Rodrigo Oliveira. Cenotécnico : Lam Matos. Produção: Dani Façanha

Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 100 min
Apresentação: 10h30 na Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura UEL – Av. Celso Garcia Cid, 205

01/11 - SEXTA-FEIRA

Quando Quebra Queima

COLETIVA OCUPAÇÃO (SÃO PAULO – SP)

Espetáculo com performers e estudantes que participaram do movimento secundarista entre 2015/2016 e viveram intensamente o processo de ocupações e manifestações. Fruto da primavera secundarista, 16 corpos insurgentes deslocam para a cena a experiência que tiveram dentro das escolas ocupadas durante meses, criando uma narrativa coletiva e comum a partir da perspectiva de quem viveu o dia a dia dentro deste movimento, que foi um dos grandes acontecimentos políticos dos últimos anos. A montagem, que está na fronteira entre performance e teatro, é uma “dança-luta” coletiva construída a partir da experiência de luta e afeto de cada performer.

FICHA TÉCNICA

Direção: Martha Kiss Perrone. Performance e criação: Abraão Santos, Alicia Esteves, Alvim Silva, Ariane Fachinetto, Beatriz Camelo, Gabriela Fernandes, Ícaro Pio, Letícia Karen, Lilith Cristina, Marcela Jesus, Matheus Maciel, Mel Oliveira, Mayara Baptista e Pedro Veríssimo. Dramaturgia: ColetivA Ocupação. Preparação corporal: Martha Kiss Perrone e Natália Mendonça. Iluminação: Alessandra Domingues e Beatriz Camelo. Operadora de luz: Giu Valentim. Som e performance live: André Dias Oliveira e Heitor de Andrade. Preparação vocal: Abraão Santos. Fotos em cena: Alicia Esteves. Vídeo: Martha Kiss Perrone. Colaboração musical: Fronte Violeta. Figurino: Lu Mugayar. ColetivA Ocupação: Gabriela Cherubini. Produção: Otávio Bontempo, Lilith Cristina, ColetivA Ocupação e Bom Tempo Produções.

Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 80 min.
Apresentação: 20h no Colégio Estadual Professora Adélia Dionísia Barbosa - R. Jubilino Barbosa Cabral, 670 – Conjunto Parigot de Souza
Ingressos: Produtos de limpeza ou higiene pessoal, que podem ser trocados na entrada da escola, uma hora antes do início da apresentação

Cantoras do Rádio

SILVIA BORBA (LONDRINA – PR)

Silvia Borba interpreta Maria de Aparecida de Lourdes, uma dona de casa que gosta de cantar as canções eternizadas pelas grandes cantoras da época de ouro do rádio. Enquanto ouve canções no rádio, a dona de casa relembra músicas que foram imortalizadas por Aurora e Camen Miranda, Linda e Dirce Batista, Irmãs Galvão, Dalva de Oliveira, Dolores Duran, Eliseth Cardoso, Ângela Maria e Aracy de Almeida. Ela recebe em sua cozinha três amigas que dividirão os vocais em participação especial: Heloisa Trida, Regina Reis e Marina Madi. A dramaturgia ainda faz um resgate de vinhetas do rádio das décadas de 1950 e 1960 que pontuam a performance de Silvia Borba.

FICHA TÉCNICA

Direção adjunta: Silvio Ribeiro e Edna Aguiar. Elenco: Silvia Borba. Arranjos: Guilherme Villela. Músicos: Guilherme Villela, Marcos Santos, Vinicius Lisboa, André Coudeiro. Cantoras Convidadas: Regina Reis, Marina Madi, Heloisa Trida.

Classificação indicativa: Livre
Duração: 60 min
Apresentação: 22h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

02/11 - SÁBADO

Sarauzinho

LUNAVI – CIA. COSMICÔMICA | HISTÓRIAS DO NARIZ VERMELHO – SÉRGIO MELLO (LONDRINA – PR)

Desde 2012, a Vila Cultural Cemitério de Automóveis desenvolve um estimulante projeto de formação de plateias. É o Sarauzinho, que anualmente vai mudando o repertório de peças e grupos. A cada temporada, atende 800 crianças. Neste 2019, o projeto traz para a Mostra Nacional de Artes Cênicas – FILO dois espetáculos: Lunavi e Histórias do nariz vermelho.

Lunavi é um ser misterioso que, um belo dia, cai na Terra depois de uma explosão lunar e é encontrado por Joana e sua amiga Cherrie. Livremente inspirado no conto A Distância da Lua, de Ítalo Calvino, o espetáculo percorre os caminhos da ludicidade presente no teatro de objetos para falar sobre coragem, amizade e desafios. É uma encantadora aventura que promete desafiar o imaginário do espectador e suas perspectivas acerca de tudo o que está a sua volta. Lunavi é fruto do trabalho de conclusão de curso da atriz Bruna Campagnolo,

Atuação, direção e roteiro: Bruna Campagnolo. Cenografia, técnica e contrarregragem: Den Macedo. Figurino: Heloísa Goulart. Desenho de luz: Den Macedo. Fotografia: Janaina Oliveira.

Histórias do nariz vermelho – Neste trablho, o ator Sérgio Mello celebra seus 30 anos de teatro e narra como a arte do palhaço mudou a sua vida. Mesclando música, esquetes clássicos do circo e literatura infantil, ele nos faz refletir sobre a comunicação humana. A performance traz música, esquetes do circo tradicional e pantomimas. Sérgio é diretor, ator, produtor, educador social, professor de interpretação e palhaço independente desde 2005.

Criação, roteiro, interpretação e direção: Sérgio Mello

Classificação indicativa: livre
Duração: 40 min
Apresentação: 17h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

03/10 - DOMINGO

Palhaçaria

COMPANHIA CLAC (LONDRINA – PR)

O palhaço Arnica é o mestre de cerimônias de um show composto de cenas cômicas clássicas dos picadeiros. A apresentação traz uma sequência de atrações engraçadas e líricas com grandes convidados: o malabarista Poca Sombra e o mágico Geleia de Mokotowski, dois exímios artistas. Muita diversão nesse espetáculo criado há 14 anos, e que soma mais de 500 apresentações. Este foi o primeiro espetáculo produzido pelo CLAC, e dele já fizeram parte muitos palhaços parceiros. Na formação atual, Luís Henrique Bocão, Adriano Huhn e Miguel Matoso.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Adriano Huhn – Palhaço Geleia, Luís Henrique Bocão – Palhaço Arnica, Miguel Matoso – Palhaço Poca Sombra. Direção: Coletiva. Fotografia: Rei Santos.

Classificação indicativa: Livre
Duração: 55 min
Apresentação: 11h na Feira Livre da  Av. São Paulo (gratuito)

Roda de Samba do Sereno

SILVIA BORBA E CECÍLIA BANDEIRA (LONDRINA – PR)

O Samba com a Roda de Samba do Sereno traz as cantoras Silvia Borba e Cecília Bandeira, idealizadoras do Projeto Samba do Sereno, que acontece a cada dois meses em Londrina, com participação das cantoras, cantores convidados e um selecionado grupo de músicos. No repertório, clássicos do samba de todos os tempos. As cantoras se revezam na condução da roda, que tem direção musical do violonista Ramon Sete Cordas.

Pé de Samba – Na programação da mostra, a Roda de Samba do Sereno acontecerá durante o evento Pé de Samba, realizado na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, com a tradicional feijoada (almoço opcional, cobrado à parte).

FICHA TÉCNICA

Cantoras: Cecília Bandeira e Silvia Borba. Produção: Cecília Bandeira e André Bandeira. Técnico de Som: André Bandeira. Diretor musical e violão sete cordas: Ramon Maciel. Cavaco: Wilson Saraiva. Percussão: André Vercelino, Adalberto Luís, Rafael Fernandes e Luiz Gustavo Ferreira da Costa.

Classificação indicativa: Livre
Duração: 180 min (com intervalos)
Apresentação: 13h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

Nós

GRUPO GALPÃO (BELO HORIZONTE – MG)

Enquanto preparam a última sopa, sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. A 23ª montagem do Grupo Galpão debate questões atuais, como violência e intolerância, a partir de uma dimensão política. No espetáculo, a plateia é convidada a presenciar situações de opressão e de convívio com a diferença, provocadas pelas relações de proximidade entre artista e espectador, ator e personagem, cena e plateia, público e privado, realidade e ficção. No palco, Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André e Teuda Bara neste espetáculo dirigido por Marcio Abreu.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André e Teuda Bara. Direção: Marcio Abreu. Dramaturgia: Marcio Abreu e Eduardo Moreira. Cenografia: Play Arquitetura – Marcelo Alvarenga. Figurino: Paulo André. Iluminação: Nadja Naira. Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino. Assistência de direção: Martim Dinis e Simone Ordones. Preparação musical e arranjos vocais/instrumentais: Ernani Maletta. Preparação vocal e direção de texto: Babaya. Colaboração artística: Nadja Naira e João Santos. Assistência de figurino: Gilma Oliveira. Assistência de cenografia: Thays Canuto. Cenotécnica e construção de objetos: Joaquim Pereira e Helvécio Izabel. Operação e assistência de luz: Rodrigo Marçal. Operação de som: Fábio Santos. Assistente técnico: William Teles. Assistente de produção: Cleo Magalhães. Confecção de figurino: Brenda Vaz. Técnica de Pilates: Waneska Torres. Fotos de divulgação: Guto Muniz. Imagens escaneadas: Tibério França e Lápis Raro. Registro e cobertura audiovisual: Alicate Conteúdo Audiovisual. Projeto gráfico: Lápis Raro. Design web: Laranjo Design – Igor Laranjo. Produção executiva: Beatriz Radicchi. Direção de produção: Gilma Oliveira. Produção: Grupo Galpão.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 90 min
Apresentação: 20h no Teatro Mãe de Deus – Av. Rio de Janeiro, 670

04/10 - SEGUNDA-FEIRA

Birdland

GRUPO DE TEATRO CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS (SÃO PAULO – SP)

É a última semana de uma enorme turnê e o roqueiro Paul está no auge da fama. Todos sabem quem ele é. Ele pode ter tudo que quiser, pode acabar com a vida de quem ele quiser. Pode comprar, comer o que quiser. Ir a qualquer lugar. Quando a inevitabilidade do fim da estrada e a volta à casa estão prestes a se tornar realidade, a música começa a abalar Paul. A peça do dramaturgo britânico Simon Stephens é inspirada na canção homônima da roqueira Patti Smith. Birdland teve estreia mundial no Royal Court Theatre Downstairs, Londres, em 2014. e esta primeira montagem brasileira, de 2018, é dirigida por Mário Bortolotto.

Direção: Mário Bortolotto. Texto: Simon Stephens. Tradução: Vanessa Deborah. Assistência de Direção: Marília Medina e Isabela Bortolotto. Elenco: Ana Rita Abdalla, Carcarah, Debora Sttér, Gabriel Oliveira, Mário Bortolotto, Maurício Bittencourt e Rebecca Leão. Direção de Produção: Isabela Bortolotto. Assistência de Produção: Vanessa Deborah. Produção Executiva: Carcarah. Iluminação: Ademir Muniz e Mário Bortolotto. Sonoplastia: Mário Bortolotto. Operação Técnica: Ademir Muniz. Figurino: Leticia Madeira e Vanessa Deborah. Cenografia: Mariko e Seiji Ogawa. Cenografia Digital em Vídeo Mapping: Ninguém. Programação Visual e Ilustração: André Kitagawa. Fotos: Zyon Colbert.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 120 min
Apresentação: 20h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

05/10 - TERÇA-FEIRA

Birdland

Apresentação: 20h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis – Av. Arthur Thomas, 342

Para mais informações e para a programação completa de oficinas e palestras, é só entrar no site do FILO.

Fotos e programação: FILO

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