O Centro de Apoio ao Paciente com Câncer (CAPC) de Londrina nasceu em 2013 com o objetivo de oferecer auxílio a pacientes que passam ou passaram pela doença. Uma das maneiras que o Centro encontrou para ajudar pacientes com câncer foi através de uma oficina de automaquiagem para mulheres que passaram ou passam por tratamento com o objetivo de aumentar a autoestima delas.
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A oficina acontece uma vez por mês e, por enquanto, é o carro-chefe do Centro - por enquanto porque os planos futuros são de ampliar o Centro com a construção de uma sede para atender outras demandas de pacientes. Cerca de 20 mulheres são atendidas em cada edição da oficina que é realizada na Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. “Cada mulher ganha um kit com produtos cosméticos para continuar aplicando no dia-a-dia as dicas que recebe na oficina”, explica Patrícia Murilha, uma das voluntárias do projeto que é coordenado pela psicóloga Adriana Cantoni. Patrícia acredita que essa iniciativa tem o poder de trazer mais leveza e confiança a essas mulheres e, consequentemente, torna o tratamento menos sofrido “já que muitas se sentem tristes e desmotivadas quando começam a perder os cabelos, cílios e sobrancelhas”, continua.
O contato com as pacientes com câncer parte do próprio grupo de voluntários. "Se a gente vê alguma pessoa carequinha, ou usando lenço, nós abordamos e falamos sobre o projeto", explica. Essa abordagem também acontece nos hospitais, onde voluntárias vão se consultar e acabam conversando com as mulheres que também estão em tratamento. Outra maneira de "recrutar" mulheres para a oficina é através do café da manhã que o Hospital do Câncer da cidade promove. Patrícia conta que existem dois grupos de pacientes no WhatsApp com mais de 200 mulheres que conversam, tiram dúvidas e desabafam, sabendo que podem contar umas com as outras e que manifestam o interesse em participar dos projetos desenvolvidos pelo Centro. A oficina de automaquiagem é um deles, mas ainda são realizadas aulas de culinária, festas temáticas, confraternizações, ensaios fotográficos, passeios no cinema, em programas de televisão.... "Vale lembrar que é tudo gratuito e voluntário, para que elas se sintam mais confiantes e tenham com quem compartilhar experiências".
O trabalho que o CAPC faz vai além da quimioterapia, da radioterapia e das medicações. "Nós temos o intuito de levar alegria, interagir com pacientes e mostrar que existe vida após o diagnóstico do câncer”, conta a voluntária. De acordo com ela, o projeto do Centro também visa mostrar a essas pacientes que elas não estão sozinhas. “Muitas das nossas voluntárias também foram pacientes, passaram pelas oficinas e hoje dão testemunhos de como venceram o câncer da melhor forma possível”, aponta.
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Sobre o CAPC
O projeto do Centro de Apoio ao Paciente com Câncer (CAPC) nasceu em 2013, idealizado prlo médico Celso Fernandes Júnior. A ideia nasceu de um sonho que o médico teve enquanto fazia um tratamento contra o câncer de orofaringe: ele sonhou com uma casa redonda, onde pacientes com câncer não conseguiam se isolar nos cantos e se afundar na depressão. O CAPC ainda não tem uma sede físíca, mas esse é o sonho: construir uma casa redonda como essa. "O CAPC trabalha para dar carinho, amor, para ouvir os pacientes. O tratamento médico eles já fazem, às vezes é só desse apoio emocional que eles precisam", finaliza Patrícia.
Para que esse sonho se torne realidade e para que pacientes com câncer se sintam cada vez mais incluídos, doe, seja um voluntário e conheça mais sobre o trabalho:
Centro de Apoio ao Paciente com Câncer (CAPC)
Contato: (43) 99932-1214
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