Cultura

Microinfluência: @pollycasoti fala sobre autoconhecimento a autoaceitação através da moda

por Mariana Paschoal 07.10.20
Vamos falar sobre influência digital? Ou mais especificamente: microinfluência digital. De acordo com a Forbes, perfis microinfluenciadores são aqueles que têm entre 1 mil e 50 mil seguidores. E eles são muito vantajosos: por terem um número consideravelmente menor de seguidores do que celebridades, por exemplo, os microinfluencers têm a tendência de passar maior credibilidade por possuírem perfis mais comuns e intimistas, que geram uma identificação em quem o acompanha. Consequentemente, o retorno sobre investimento em contas de microinfluenciadores é maior do que em perfis de grandes influencers.
 
Na internet, tem espaço para todo e qualquer tipo de assunto, e durante o mês de outubro, convidamos alguns influencers locais, que abordam nichos diferentes em seus perfis, para nos mostrar do que, realmente, é feito o universo infinito da influência digital. 
 
Nossa primeira convidada: Polly Casoti.
 

Microinfluencer: @pollycasoti

 
 
 
 
 
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Polly Casoti é formada em jornalismo e trabalha com marketing digital há três anos. Foi o marketing digital que a introduziu no mundo da influência: como social media em uma agência de publicidade da cidade, Polly começou a testar alguns tipos de conteúdo no próprio perfil pessoal do Instagram para provar aos clientes que um conteúdo bem feito e bem aplicado funcionava. Deu certo. O perfil começou a crescer por conta disso e a jornalista viu ali uma oportunidade para se tornar, de fato, uma influenciadora.

Foi então que, no fim de 2018, Polly começou a investir na criação de conteúdos em seu perfil pessoal, relacionados à moda, algo que a interessava. “O público começou a gostar da representatividade que eu trazia nos looks que eu postava por ter um corpo diferente das influencers com as quais ele estava acostumado”, conta. Polly traz ao seu perfil looks de moda alternativa que é um segmento em que a maioria das influencers são extremamente magras, ao contrário dela, que veste manequim 44 - um diferencial a ser explorado na hora de criar conteúdo e atrair seguidores.

 
 
 
 
 
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“As experiências que tive com o público desde então me fizeram continuar nesse caminho. Desde o fim de 2018, não parei mais de criar conteúdo”, afirma a influencer, que sempre se motiva quando recebe alguma mensagem por direct dizendo que gostaram do que ela postou, que o conteúdo dela fez bem, e que ajudou a promover a autoaceitação e o autoconhecimento dos seguidores. Inclusive, autoaceitação e autoconhecimento são dois pilares do nicho em que Polly cria seu conteúdo: “eu falo sobre body positive com uma abordagem neutra. Eu mostro que está tudo bem não se sentir bem com o seu corpo hoje, você pode começar a gostar dele amanhã, e que a autoaceitação é um processo”, explica. Nos posts que faz, a microinfluencer tenta mostrar ao público que não precisa focar na  aparência todos os dias da nossa vida. “E tudo isso eu crio buscando sempre representatividade para o meu manequim, que atualmente é o 44”.

 
 
 
 
 
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Processo criativo

Como todo bom microinfluencer deve fazer, Polly tem analisado os resultados de suas postagens e, no momento, passa por um período de reinvenção em seu conteúdo. “Atualmente não tenho criado conteúdos com tanta frequência por causa disso, inclusive estou reestruturando minha identidade visual com uma designer”, relata. Mas em tempos “comuns”, o processo criativo da influencer envolve muito planejamento (com o uso de planners, inclusive) e muita inspiração: “eu salvo tudo o que vejo de inspiração e crio a partir disso. Às vezes eu tenho uma semana toda planejada, mas vem uma ideia do nada e eu interrompo tudo para executá-la”, brinca.

 
 
 
 
 
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Inspiração

Inspirações são essenciais no processo criativo da Polly. Para isso, ela segue vários influencers midsize, que trabalham no mesmo nicho que ela. “Eu gosto de seguir pessoas que falam de moda de uma maneira mais técnica, também sigo influencers que falam só sobre aceitação - tudo isso tem relação com o meu próprio conteúdo”, esclarece. O TikTok é uma ferramenta muito utilizada por Polly para se inspirar. “Eu tento trazer os elementos de edição de vídeo de lá para o meu Instagram”, conta.

 
 
 
 
 
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Desafios

Apesar do microinfluencer trabalhar em um universo infinito de oportunidades, criar conteúdo diariamente não é algo fácil e envolve desafios. Para Polly, os principais são: fazer tudo sozinha, ter criatividade constantemente e trabalhar com equipamentos limitados. Mas é claro que, mesmo assim, nada é impossível e ser um microinfluenciador tem suas vantagens e sua importância. De acordo com Polly, a importância de um microinfluencer é oferecer conteúdos que agregam, e não somente induzem à compra. “O influenciador digital tem o poder de te levar a comprar um produto que realmente vai fazer a diferença na sua vida, sem querer enganar os seguidores”, finaliza.

Para saber mais sobre microinfluência e influência digital, acesse: @microinfluencia.

 

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