A UEL se consolida como a universidade mais bem colocada entre as estaduais da região sul e a quarta melhor estadual do país, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) 2018, divulgado na última quinta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC). No cenário nacional, a UEL ocupa a 23ª colocação entre as universidades brasileiras e 21ª posição entre as públicas.

Os resultados consideram a avaliação feita em 2018, quando foram analisados 2.052 universidades, institutos federais, faculdades e centros universitários, sendo cada uma avaliado com nota de 1 a 5. Segundo dados do INEP, 42 atingiram a nota máxima, conceito 5, e a maior parte das universidades, 1306, está concentra no conceito 3. O IGC da UEL se mantém no Conceito 4, onde estão outras 438 instituições.

Também foram avaliados 8.520 cursos de bacharelado e superiores de tecnologia. Da UEL, foram 10 cursos de graduação, considerando o IGC e o Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que representa uma média de diferentes medidas da qualidade. Destes cursos avaliados, três aumentaram o conceito, seis mantiveram a nota enquanto um diminuiu.

Os cursos avaliados foram Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design de Moda, Design Gráfico, Direito, Jornalismo, Psicologia, Secretariado Executivo, Serviço Social - os mesmo avaliados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2018. "A Universidade continua com o seu papel de ensino, apesar de todos os cortes de investimento na educação do Ensino Superior", afirma a diretora de Avaliação Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), Elisa Tanaka Carloto. 

Metodologia

O IGC é indicador de qualidade do Ensino Superior, calculado anualmente e levando em consideração uma série de itens, entre eles a distribuição dos estudantes entre cursos de graduação e pós-graduação. Também entra no cálculo o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que por sua vez é calculado com base na nota dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD). Este último mede, a cada três anos, o quanto a graduação agregou ao desenvolvimento do estudante, considerando ainda o perfil dos professores.

Com informações de Agência UEL
Foto de capa: @isasurjus